Se casaram em Santa Cruz do Rio Pardo em 8 de dezembro de 1891, conforme registro de matrimonios da Igreja Matriz.
O Alferes...
Consta nos estudos dos Pesquisadores CELSO PRADO e JUNKO SATO PRADO (http://www.satoprado.com/2010/04/final-do-seculo-xix-e-os-novos.html),
Site muito bem estruturado sobre a História de toda a região de Santa Cruz do Rio Pardo.
"Por Decreto de 16, publicado aos 26 de junho de 1900, páginas 3 e 4, assim estava a Guarda Nacional do Estado de São Paulo para Santa Cruz do Rio Pardo:"
No Capitulo 5, sobre a Guarda Nacional Local, os pesquisadores referen-se aos inúmeros Batalhões da referida Guarda Nacional desta região, e especificamente no que diz respeito ao 152º Batalhão de Infantaria, 1ª Companhia registra-se o Alferes Antonio Martiniano de Oliveira.
A sua mãe era filha de José Garcia de Oliveira Filho e de Maria Antonia de Oliveira que eram naturais da região de Mogi Mirim, SP, e que consta registro da participação de José Garcia de Oliveira Filho, na ata de registro da cidade de São João da Boa Vista.
José Garcia de Oliveira Filho era homem de importante relevancia na região de Mogi-Mirim e São João da Boa Vista, entre as décadas de 1840 a 1870. Também foi político influente naquela sociedade.
Era homem de negócios e de espírito desbravador, foi um dos primeiros a negociar terras na região de Santa Cruz do Rio Pardo. José Garcia de Oliveira Filho, tinha boa relação com o grande desbravador dos sertões do oeste paulista José Theodoro de Souza, e com ele negociou terras onde mas tarde seria criada a comarca de Santa Cruz do Rio Pardo.Em 27 de dezembro de 1849 pelo notário da então freguezia de São João da Boa Vista José Antonio de Abreu e Silva, por solicitação dos doadores Romualdo de Souza Brito e sua mulher, foi lavrada no livro 4.0, às fls.52 e v. a escritura de doação nos seguintes termos:- Saibão quantos este ato público instrumento da escritura pública de doação virem, que no anno do nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil oitocentos e quarenta e nove, vigésimo oitavo da Independência do Brazil, aos vinte e sete dias do mês de Dezembro do dito anno n’esta freguezia de S.João da Boa Vista, termo da cidade de Mogy-mirim e província de S.Paulo, em casa de morada de Romualdo de Souza Brito, onde eu escrivão de paz e tabellião foi vindo para passar a presente escriptura, ahi estavam presentes os ditos Romualdo e sua mulher Thereza Maira de Jesus, ambos de mim conhecidos pelos proprios de que tracto e dou fé d por elles outorgantes marido e mulher, foi dito perante duas testemunhas: abaixo assgnadas que elle outorgantes são senhores de suas partes de terras de cutura, na fazenda denominada Pinhal cabeceira do ribeirão dos Porcos, no districto da freguezia de Mogy-guassú, de cujas partes de terras da capella do Divino Espírito Santo, que se intente fundar no muto no muito de suas livres vontades, sem constrangimento algum, nem em tempo algum, e elles outorgantes, doadores, declaram que em dito terreno dos quarenta alqueires de terra, que ora dão para o dito patrimônio, reservam para si cento e vinte palmos de frente e seus componentes Fundos, para seus edifícios em qualquer lugar que lhes foi outorgado, bem assim reservam mais sessenta palmos de frente e seus componentes fundos para se edificar uma casa de morada para o vigário que ali residir e todos os mais moradores que ali se quizerem arrendar, pagarão o foro de cem réis por braça annualmente, sendo aplicado para as despezasd’aquela egreja e protentam de a todo tempo delles outorgantes: doadores, fazer boa, firme e valida a dita doação livre e desembaraçada de qualquer duvida que por ventura se mova.E de a mim tabellião que lhes aceitasse suas outorgas e lavrasse a presente em minha nota.Eu como pessoa publica, lhes aceitei e lavrei a presente que lida aceitaram e assignaram: snrs Manuel José Gomes de Abreu, sendo testemunhas presentes, José Luiz de Andrade e José Garcia de Oliveira Filho, depois de lida por mim José Antonio de Abreu e Silva tabellião, que escrevi em publico e raso.O tabellião José Antonio de Abreu e Silva, Romualdo de Souza Brito, Manoel Gomes de Abreu, José Garcia de oliveira Filho, José Luiz de Andrade. N.1.0 100 réis, pagou de sello180 réis.São João da Boa Vista, 27 de Dezembro de 1849.
O Diário Oficial do Estado de São Paulo, n. 2014 de sexta feira, 19 de setembro de 1902, tras um Edital dando o prazo de noventa dias para a citação dos confrontantes, condominos e interessados ausentes e desconhecidos da Fazenda do Rio Novo, situada na Comarca de Santa Cruz do Rio Pardo.
O Presente discrimina a parte de cada sócio. A Fazenda do Rio Novo, compreendida no reristro de posse de terras feito de conformidade com as disposições da antiga lei de terras, n. 601, 18 de setembro de 1850, e do respectivo regulamento n. 1818 de 30 de janeiro de 1854, em 31 de maio de 1856, na Paróquia de Botucatú, por José Theodoro de Souza, foi por este e por sua mulher, Da. Francisca Leite da Silva, alienada a José Garcia de Oliveira Filho e a mulher deste, Maria Antonia de Oliveira, por escritura de permuta lavrada em 10 de junho de 1857. O genro e a filha destes, Victorino Garcia de Oliveira e sua mulher da. Maria Joanna de Oliveira, alienaram a fazenda ao major João Evangelista da Silva, por escritura lavrada em 1 de dezembro de 1896, em notas do segundo tabelião desta comarca, Francisco Dantas de Vasconcellos.
O Presente discrimina a parte de cada sócio. A Fazenda do Rio Novo, compreendida no reristro de posse de terras feito de conformidade com as disposições da antiga lei de terras, n. 601, 18 de setembro de 1850, e do respectivo regulamento n. 1818 de 30 de janeiro de 1854, em 31 de maio de 1856, na Paróquia de Botucatú, por José Theodoro de Souza, foi por este e por sua mulher, Da. Francisca Leite da Silva, alienada a José Garcia de Oliveira Filho e a mulher deste, Maria Antonia de Oliveira, por escritura de permuta lavrada em 10 de junho de 1857. O genro e a filha destes, Victorino Garcia de Oliveira e sua mulher da. Maria Joanna de Oliveira, alienaram a fazenda ao major João Evangelista da Silva, por escritura lavrada em 1 de dezembro de 1896, em notas do segundo tabelião desta comarca, Francisco Dantas de Vasconcellos.
Maria Pureza da Silva era filha de Joaquim Alves da Silva e de Maria Custódia de Jesus. Ela nasceu em torno de 1878 e faleceu em 1912 na cidade de Chavantes, SP, após o parto de sua filha mais nova Conceição Alves de Oliveira.
O casal Antonio Martiniano de Oliveira e Maria Pureza da Silva tiveram dez filhos, são eles:
Antonio Alves de Oliveira, nasceu em 1896. (registro de Batismo, Matriz de Sta. Cruz do Rio Pardo).
Maria Benedita Alves de Oliveira
Raimunda Alves de Oliveira
Maria Alves de Oliveira (Nenê)
Eufrozina Alves de Oliveira (Ninica)
Sebastião Alves de Oliveira
João Victorino Alves de Oliveira
José Alves de Oliveira
Joaquim Victorino Alves de Oliveira
Conceição Alves de Oliveira. Nasceu em 1912
Fotos:
João Vitorino de Oliveira
Joaquim Vitorino de Oliveira
José Alves de Oliveira
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